sábado, 17 de abril de 2010

E pra onde foi tudo aquilo?

Quando eu era criança, a vida era tão mais fácil. Todas as coisas se ajeitavam no final.

Aprendi muita coisa, como: que ser o vilão da história não é o personagem mais legal; como soltar toda aquela imaginação presa na minha cabeça numa folha de papel; como a fauna e a flora são tão importantes quanto a gente.

"Mamãe, por que existe gente má no mundo?", "Não, Lúmina, você escreveu seu nome errado. Tá ao contrário. Seu nome não é Animul, ?", "É você que tá lendo errado!", "Não mata ele! Ele faz parte da natureza!"

Aquela simplicidade de ver os lugares, como um banco, um parque, e imaginar um mundo completamente diferente do que aquilo "realmente é". Coisas da minha infância que aconteceram, mas eu não sei se foram reais, pois minha imaginação ia muito longe.

Podia ensinar uma criança apenas um ano mais nova que você, o que você acabou de aprender, e, quando acaba de fazer cinco anos, dizer para os seus pais e irmãos : "Quando eu tinha quatro anos..."

Esperar o papai Noel de madrugada, mandar cartas pra ele. Ler gibis da Turma da Mônica e ganhar ovos de Páscoa. Brincar de espião e mamãe e filhinha. Fazer bolos e castelos gigantes de areia.

Mas, aí eu fico pensando, depois de lembrar todas essas coisas, me pergunto: Quando foi que tudo isso se foi?

E pra onde foi tudo aquilo?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Confusão no silêncio

Uma mistura de sentimentos e pensamentos se juntam e vão para o meu estômago, revirando tudo. Já pensei inúmeras de como escrever essa cronica. Foi meu "assunto de cérebro" por muito tempo.

Bom, na verdade eu ainda não sei como vou escrevê-la, e também nem sei o que vou escrever. Mas sei que vou. Não tá entendendo? Eu também não. Mas continue lendo, e veja se vai dar em alguma coisa. Nós veremos.

Não é por tarefa de casa, nem obrigação. Eu apenas estava sem sono e decidi escrever alguma coisa. São 02:45 da manhã. A inspiração vem a qualquer hora, e faz o seu trabalho custe o que custar. Pelo menos para mim.

Hoje foi um dia interessante. O hoje ainda nem aconteceu direito... Então ontem. Ontem foi um dia interessante. É, foi sim, mas como eu posso começar? Já sei - posso dizer que um desses sentimentos rodando na minha barriga é de alegria. Estou feliz com as coisas pequenas que aconteceram ontem, coisas que me fizeram sorrir, no meio de adultos no onibus, cansados e com vontade de chegar em casa e dormir um pouco. Mas não é necessário contar, é?

Ansiedade também está nessa mistura. Uma das pessoas mais especiais para mim está pra chegar, e eu estou pra chegar num lugar super legal. Para quem ouve e não me conhece, parece besteira, mas como você sabe, a mistura é no meu estômago, não no seu. Então cuide do seu estômago.

O pensamento que estava incluso na lista era o de escrever essa cronica. O elemento X que fez minha barriga dar toda essa volta de 360 graus. Agora ele já está registrado, minha inspiração fez seu trabalho, e a famosa mistura se aquietou.

domingo, 11 de abril de 2010

Caixinha

Lista de coisas que estariam na minha caixa de infância:
- Uma FOTO da minha cachorra (não a própria)
- Meu álbum - tanto o de figurinhas, quanto o de fotos
- O CD que gravei quando era pequena, com as músicas que eu gostava
- Um Tamagotchi
- Meu caderno de desenhos
- Se desse, os meus amiguinhos da escola :)

Obs.: Caixinha grande essa, não?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que faz você feliz?

Bom, escrever sobre as pequenas coisas, simples e que me fazem feliz, eu já escrevi. Mas acho que algumas em particular deveriam ser descritas com mais detalhes...

Como por exemplo, a chuva. Aquele cheiro bom de frescor e umidade que vem quando a chuva chega. E quando começa num dia de calor e sol, vem aquela chuva de garoa que só refresca e ainda com um belo arco-íris... Pular na chuva...

O que me faz muito bem, também, é um bom passeio pela Av. Paulista. Ahh, como é bom. Poderia ficar um dia inteiro passeando por lá, observando as pessoas, os carros, os prédios. Na verdade eu já fiz isso, à pé da minha casa, até praticamente o final da Paulista. Eu não sei porque, mas isso me faz me sentir ótima. Talvez seja porque eu estou no coração da minha cidade, e é algo que eu não sentiria em outro lugar.

E a terceira e última coisa, não menos importante: ouvir música. Se alguém aqui não gostar de música, pode acreditar que você deve ser algum tipo de alienígena. Nem que seja a musiquinha do elevador, ou a da ligação a cobrar. É, a música. Já me fez voltar pra quando eu era criança, ouvindo aquela que ouvia nessa idade. Deve ter algum tipo de poder mágico que faz você viajar pra outro lugar, outro mundo, e isso eu ainda vou descobrir como.

E eu fico imaginando: Um passeio na Av. Paulista, num dia quente e com uma leve garoa, escutando música. Espero que um dia aconteça. :)