quarta-feira, 6 de outubro de 2010

19 coisas sobre mim

1 - Gosto de andar na rua e olhar cada pessoa, cada rosto e cada impressão que essa pessoa têm a oferecer;
2 - Acho muito difícil escrever ou dizer o que eu sinto. Há prós e contras nisso;
3 - Pisco muito quando estou nervosa ou envergonhada;
4 - É quase impossível para mim falar em público;
5 - Eu tenho quase toda a certeza que não te odeio;
6 - Pessoas que não me conhecem, geralmente, têm uma "imagem" errada de quem sou eu;
7 - Não gosto quando algo que é quase concreto na minha cabeça, muda de repente;
8 - Acho a injustiça e a sorte (ou destino) tristes;
9 - Não gosto de estar confusa ou perdida;
10 - Eu abandonei esse blog, mesmo pedindo para os outros não fazerem o mesmo. Irrita essa sensação do dia seguinte de ter escrito algo tão bobo;
11 - Tenho sono desregulado;
12 - Não tenho boa reação à elogios;
13 - Odeio ter que fazer tantas coisas que só terão importância no futuro;
14 - Favor não gritar comigo;
15 - Tento sempre lembrar daquela velha frase "você gostaria se fosse com você?";
16 - Tenho dificuldade de falar com pessoas que não estou acostumada, isso muitas vezes me faz preferir ficar em casa do que na "festinha do amigo";
17 - Fico de melhor humor quando tenho sempre uma boa música para escutar;
18 - Sou mais médica do que escritora;
19 - Fico feliz se você leu até o 19.

domingo, 11 de julho de 2010

Lullaby

Quando estamos sozinhas em casa, eu costumo levar meu colchão ao quarto da minha irmã, e ficamos conversando até adormecermos. Em uma dessas noites o assunto acabou - nada de estranho, mas o único som que podíamos escutar era do compasso do relógio.

Minha irmã pegou o violão e começou a tocar uma música que eu conhecia, mas em um ritmo diferente. Tentei entender o que ela estava fazendo. Estávamos nós duas, no silêncio da madrugada com um relógio marcando o ritmo da música que ela tocava.

De vez em, quando, ela errava a nota e escorregava à certa, pois estava sem luz. Eu conseguia ouvir o seu riso disso, ou um "opa!". O ritmo também se confundia, então começava de novo.

Logo reconheci a música, uma que eu gosto porque me deixa sono, com uma voz baixinha e violão calmo. Aos poucos, o som começou a ficar abafado e distante. Eu conseguia ouvir pessoas na rua e carros passando. Agora esses sons ficaram distantes, também.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

...

Exclui a crônica "Coisas", porque ela ficou ruim no dia seguinte. Mas ela não vai voltar melhor amanhã, ou até daqui alguns anos como fez aquele poeta.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Arte e técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido.

Fico frustrada quando não descubro músicas novas. Frustrada com tudo. Com a sensação que preciso mudar o que está em volta, porque parece tudo o mesmo.

Às vezes lembrar de várias músicas antigas fazem-nas reviverem, como novas. As músicas vão crescendo comigo, e é por isso que eu gosto quando isso acontece, me faz lembrar do tempo que eu gostava delas, e o porquê. É como rever um amigo que você gostava muito e ver que ele ainda age da maneira que você gostava.

Se não descubro músicas novas sinto que eu não estou mudando, e é daí que vem a frustração.

O estranho é como a música transporta você pro momento que ela foi escrita. Se você pára, fecha os olhos e escuta a letra e seu significado, você consegue sentir a alegria, tristeza, o amor da pessoa que a escreveu. Por isso músicas emocionam. Por isso pessoas acham que algo é legal sem saber seu sentido, e faz ser passageiro.

Renovar músicas faz mudar o que está em volta, talvez aprendendo com o que ela diz, ou apenas iluminando o que você faz. Pode expressar o que você sente para pessoas que não estão te compreendendo no momento.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Timidez

Timidez. Não sei muito o que escrever sobre ela, mas sei que está muito presente em minha vida.

Me fez perder algumas oportunidades importantes, e depois, fiquei muito arrependida. Perdi alguns sorrisos, alguns choros, não demonstrei a emoção quando era necessário. Quase explodi com tantas coisas guardadas para dentro. As minhas redações da escola ficavam ruins porque eu não tinha coragem de escrever algo com verdade. O blog já é um grande passo.

Não pense que eu sou uma pessoa quieta, porque eu não sou, apenas deixo de falar quando não é muito necessário, mas na verdade é necessário para mim. Confuso, ? A timidez não é algo ruim, mas quando você a têm, tem de usar direito. Coisa que eu não faço. Já deixei até de ser educada por isso, que feio. :o

Falo com pessoas que eu conheço, gosto, etc. Além dessas também, só que é difícil. Aos poucos vou aprendendo a lidar com ela, sem perder o controle e sair gritando na rua.

Fim

Obs.: Não abandonem seus blogs! D:

sábado, 15 de maio de 2010

É bom que 2 reais dá pra comprar um lanchinho...

No metrô, no meio de toda aquela gente, estava eu, subindo a escada rolante. No andar seguinte, fui passar pela catraca. Mas antes que eu passasse, vejo uma nota de dois reais cair ao chão. Fui rápida e peguei a nota.

- É do senhor?
- O quê?
- Esse dinheiro, você perdeu?
- Não, não é meu.

"Aaah não, custava dizer que era sua e levar embora?!", pensei. Nessas eu fico meio perdida. Estava desesperada, sem saber o que fazer. O que eu faço? Decido passar a catraca e ir pra aula, com o dinheiro na mão.

O dinheiro estava à mostra, caso alguém decidisse pegar da minha mão e sair correndo, assim eu me sentia menos culpada. Ou caso o dono e visse e simplesmente pedisse de volta. Mas eu sabia que isso não ia acontecer...

Saio do metro, passo pela avenida, atravesso a rua e estou prestes a chegar na aula. Quando de repente, ouço alguém dizer:

- É bom que 2 reais dá pra comprar um lanchinho, ?
- QUÊ?! - Eu respondo, no susto, e viro para o moço, que repetiu:
- É bom que 2 reais dá pra compra um lanchinho, eu disse.
- Você tá falando do que?
- Dos 2 reais que você pegou pra você.
- Mas eu não achei o dono! - Agora eu estava me sentindo REALMENTE culpada.
- É, mas você pegou pra você!
- Você faria diferente?
- Se eu não achasse o dono, sim.
"ENTÃO VOCÊ TÁ ME ENCHENDO O SACO POR QUE, MEMO?!" foi o que eu realmente queria dizer, mas não disse.
- Então, eu não estou errada.
- É, que nem uma vez eu estava no super mercado, ai eu não achei o dono...

Virei as costas e fui embora, ignorando o que ele dizia. Nunca mais pego um dinheiro perdido.
Mas no fim, eu comprei um sorvetinho.

Obs.: Como é bom atualizar o blog :)

sábado, 17 de abril de 2010

E pra onde foi tudo aquilo?

Quando eu era criança, a vida era tão mais fácil. Todas as coisas se ajeitavam no final.

Aprendi muita coisa, como: que ser o vilão da história não é o personagem mais legal; como soltar toda aquela imaginação presa na minha cabeça numa folha de papel; como a fauna e a flora são tão importantes quanto a gente.

"Mamãe, por que existe gente má no mundo?", "Não, Lúmina, você escreveu seu nome errado. Tá ao contrário. Seu nome não é Animul, ?", "É você que tá lendo errado!", "Não mata ele! Ele faz parte da natureza!"

Aquela simplicidade de ver os lugares, como um banco, um parque, e imaginar um mundo completamente diferente do que aquilo "realmente é". Coisas da minha infância que aconteceram, mas eu não sei se foram reais, pois minha imaginação ia muito longe.

Podia ensinar uma criança apenas um ano mais nova que você, o que você acabou de aprender, e, quando acaba de fazer cinco anos, dizer para os seus pais e irmãos : "Quando eu tinha quatro anos..."

Esperar o papai Noel de madrugada, mandar cartas pra ele. Ler gibis da Turma da Mônica e ganhar ovos de Páscoa. Brincar de espião e mamãe e filhinha. Fazer bolos e castelos gigantes de areia.

Mas, aí eu fico pensando, depois de lembrar todas essas coisas, me pergunto: Quando foi que tudo isso se foi?

E pra onde foi tudo aquilo?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Confusão no silêncio

Uma mistura de sentimentos e pensamentos se juntam e vão para o meu estômago, revirando tudo. Já pensei inúmeras de como escrever essa cronica. Foi meu "assunto de cérebro" por muito tempo.

Bom, na verdade eu ainda não sei como vou escrevê-la, e também nem sei o que vou escrever. Mas sei que vou. Não tá entendendo? Eu também não. Mas continue lendo, e veja se vai dar em alguma coisa. Nós veremos.

Não é por tarefa de casa, nem obrigação. Eu apenas estava sem sono e decidi escrever alguma coisa. São 02:45 da manhã. A inspiração vem a qualquer hora, e faz o seu trabalho custe o que custar. Pelo menos para mim.

Hoje foi um dia interessante. O hoje ainda nem aconteceu direito... Então ontem. Ontem foi um dia interessante. É, foi sim, mas como eu posso começar? Já sei - posso dizer que um desses sentimentos rodando na minha barriga é de alegria. Estou feliz com as coisas pequenas que aconteceram ontem, coisas que me fizeram sorrir, no meio de adultos no onibus, cansados e com vontade de chegar em casa e dormir um pouco. Mas não é necessário contar, é?

Ansiedade também está nessa mistura. Uma das pessoas mais especiais para mim está pra chegar, e eu estou pra chegar num lugar super legal. Para quem ouve e não me conhece, parece besteira, mas como você sabe, a mistura é no meu estômago, não no seu. Então cuide do seu estômago.

O pensamento que estava incluso na lista era o de escrever essa cronica. O elemento X que fez minha barriga dar toda essa volta de 360 graus. Agora ele já está registrado, minha inspiração fez seu trabalho, e a famosa mistura se aquietou.

domingo, 11 de abril de 2010

Caixinha

Lista de coisas que estariam na minha caixa de infância:
- Uma FOTO da minha cachorra (não a própria)
- Meu álbum - tanto o de figurinhas, quanto o de fotos
- O CD que gravei quando era pequena, com as músicas que eu gostava
- Um Tamagotchi
- Meu caderno de desenhos
- Se desse, os meus amiguinhos da escola :)

Obs.: Caixinha grande essa, não?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que faz você feliz?

Bom, escrever sobre as pequenas coisas, simples e que me fazem feliz, eu já escrevi. Mas acho que algumas em particular deveriam ser descritas com mais detalhes...

Como por exemplo, a chuva. Aquele cheiro bom de frescor e umidade que vem quando a chuva chega. E quando começa num dia de calor e sol, vem aquela chuva de garoa que só refresca e ainda com um belo arco-íris... Pular na chuva...

O que me faz muito bem, também, é um bom passeio pela Av. Paulista. Ahh, como é bom. Poderia ficar um dia inteiro passeando por lá, observando as pessoas, os carros, os prédios. Na verdade eu já fiz isso, à pé da minha casa, até praticamente o final da Paulista. Eu não sei porque, mas isso me faz me sentir ótima. Talvez seja porque eu estou no coração da minha cidade, e é algo que eu não sentiria em outro lugar.

E a terceira e última coisa, não menos importante: ouvir música. Se alguém aqui não gostar de música, pode acreditar que você deve ser algum tipo de alienígena. Nem que seja a musiquinha do elevador, ou a da ligação a cobrar. É, a música. Já me fez voltar pra quando eu era criança, ouvindo aquela que ouvia nessa idade. Deve ter algum tipo de poder mágico que faz você viajar pra outro lugar, outro mundo, e isso eu ainda vou descobrir como.

E eu fico imaginando: Um passeio na Av. Paulista, num dia quente e com uma leve garoa, escutando música. Espero que um dia aconteça. :)

sábado, 27 de março de 2010

A senhora e sua filha

- Nossa, todo mundo foi pela escada rolante... - a senhora baixinha conversava com a jovem, que provavelmente seria sua filha.
Essa senhora estava olhando a escada ao lado, que era normal. Estava vazia.
- É... Uau, lembrei de um dia que uma moça escorregou na escada e levou todo mundo com ela, um caindo atrás do outro! - essa era a filha, um pouco maior que a mãe.
- Caramba! E o que você fez? - ela perguntou, com um leve tom de desinteresse.
- Haha, nada.
- Nada?
- É, eu estava na frente da moça, fiquei só olhando o povo todo cair.
- Mas o que você fez? - agora ela estava meio confusa, só que mais interessada.
- Já disse, nada.
- Mas por que você não ajudou ela, ela caiu em cima de todo mundo!
- PORQUE EU ESTAVA NA FRENTE DELA, NÃO TINHA COMO AJUDAR!
- Ai, que estresse! Podia ter falado antes que estava à frente.
- Mas eu já tinha dito isso! Meu Deus, como é difícil você entender as coisas... É sempre assim, você... - depois disso, eu tinha ido para um lado e elas para outro. Mas vi que a filha começou a discutir com a mãe.
O engraçado é que tudo começou com algo que a mãe comentou, depois a filha lembrou, que levou a uma discussão, e agora eu estou contando à vocês. E eu fico imaginando como falar de quadrados pode levar as pessoas a falar sobre triângulos...

sábado, 20 de março de 2010

O Homem do Parque

O homem do Parque. Vai todos os dias ao Parque, fazer do Parque, um parque mais completo. Mas o porquê, ninguém sabe.

Às 6 horas da manhã ele já está de pé. Faz sua higiene matinal, toma seu café forte, e vai ao Parque. E ao chegar, senta no seu banquinho, sempre o mesmo banquinho, e passa a manhã e a tarde inteira lá, apenas observando as pessoas, suas conversas, piqueniques, corridas, animais de estimação, os pássaros, tudo. Tudo mesmo.

As pessoas que frequentam o Parque pensam consigo mesmas: "De onde será esse senhor? Ele está sempre aqui.", "Qual será o seu nome?" ou "O que ele faz da vida? Passa o dia inteiro apenas observando. Já deve ser aposentado.". Mas, como já disse, ninguém sabia a razão dele estar lá.

Você raramente verá o homem rindo ou sorrindo, mas há de acontecer cedo ou tarde. Se algum dia você for ao Parque e não encontrar o homem, pode apostar que está no parque errado, ou um parque incompleto.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Felicidade,

fe.li.ci.da.de sf. 1. Qualidade ou estado de feliz.
Esta é a definição de felicidade no dicionário.


fe.li.ci.da.de sf. 1. Pular na chuva em dias quentes. 2. Dançar quando ninguém está olhando. 3. Brincar das coisas que brincava quando criança. 4. Cantar na rua e fazer sua irmã passar vergonha. 5. Poder dormir depois daquele dia cansativo, só ouvindo o som do silêncio. 6. Tomar uma ducha depois daquele dia de sol. 7. Dar um bom abraço na família e saber que tudo vai bem. 8. Ganhar algo por fazer um bom trabalho. 9. Dar algo por fazerem um bom trabalho. 10. Ficar com os amigos e perder a noção do tempo. 11. Ouvir a música de alguém que admira, ou até não admira. 12. Reparar ou fazer uma coisa pequena, que na verdade pode ser uma coisa imensa.
Esta, é a minha definição de felicidade.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Lição de vida... Que?

Atrasada, subo a rua às pressas, para minha aula de inglês.

Chegando no metro, desço as escadas e vejo o meu trem parando. Só que há duas pessoas a minha frente, que me impedem a passagem. Penso "Aff, fuuuu, sai da frente povo, to atrasada!"

Quando eles saem do caminho, saio correndo e consigo pegar o trem, com alguns me olhando, achando que sou louca, correndo à toa...

Uma estação, duas... Estou com sono... Eita. Pera aí. To indo pra direção errada! Vooolta tudo!

E como eu não tenho super-poderes e nem o trem tem ouvido, desço na próxima estação, e vou pro outro sentido.

No trem, apertadinho, entro meio encolhida, mas agora com muita gente me olhando, e eu logo entendi por quê. Na próxima parada, percebi que toodo mundo ia sair, e pela porta que eu estava na frente! Aí eles começam a me empurrar de todos os lado, com direito a xingamento e tudo: "Sai da frente, sua idiota!", e eu tentando achar um buraco de saída. Se eu não sair agora, morro afogada de gente. Só que eu entrei de novo, pela outra porta, do mesmo vagão. A mulher que estava antes ao meu lado me viu, e ficou rindo por tudo que eu fiz.

Da próxima vez vai pro sentido certo, colega.