segunda-feira, 21 de junho de 2010
...
Exclui a crônica "Coisas", porque ela ficou ruim no dia seguinte. Mas ela não vai voltar melhor amanhã, ou até daqui alguns anos como fez aquele poeta.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Arte e técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido.
Fico frustrada quando não descubro músicas novas. Frustrada com tudo. Com a sensação que preciso mudar o que está em volta, porque parece tudo o mesmo.
Às vezes lembrar de várias músicas antigas fazem-nas reviverem, como novas. As músicas vão crescendo comigo, e é por isso que eu gosto quando isso acontece, me faz lembrar do tempo que eu gostava delas, e o porquê. É como rever um amigo que você gostava muito e ver que ele ainda age da maneira que você gostava.
Se não descubro músicas novas sinto que eu não estou mudando, e é daí que vem a frustração.
O estranho é como a música transporta você pro momento que ela foi escrita. Se você pára, fecha os olhos e escuta a letra e seu significado, você consegue sentir a alegria, tristeza, o amor da pessoa que a escreveu. Por isso músicas emocionam. Por isso pessoas acham que algo é legal sem saber seu sentido, e faz ser passageiro.
Renovar músicas faz mudar o que está em volta, talvez aprendendo com o que ela diz, ou apenas iluminando o que você faz. Pode expressar o que você sente para pessoas que não estão te compreendendo no momento.
Às vezes lembrar de várias músicas antigas fazem-nas reviverem, como novas. As músicas vão crescendo comigo, e é por isso que eu gosto quando isso acontece, me faz lembrar do tempo que eu gostava delas, e o porquê. É como rever um amigo que você gostava muito e ver que ele ainda age da maneira que você gostava.
Se não descubro músicas novas sinto que eu não estou mudando, e é daí que vem a frustração.
O estranho é como a música transporta você pro momento que ela foi escrita. Se você pára, fecha os olhos e escuta a letra e seu significado, você consegue sentir a alegria, tristeza, o amor da pessoa que a escreveu. Por isso músicas emocionam. Por isso pessoas acham que algo é legal sem saber seu sentido, e faz ser passageiro.
Renovar músicas faz mudar o que está em volta, talvez aprendendo com o que ela diz, ou apenas iluminando o que você faz. Pode expressar o que você sente para pessoas que não estão te compreendendo no momento.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Timidez
Timidez. Não sei muito o que escrever sobre ela, mas sei que está muito presente em minha vida.
Me fez perder algumas oportunidades importantes, e depois, fiquei muito arrependida. Perdi alguns sorrisos, alguns choros, não demonstrei a emoção quando era necessário. Quase explodi com tantas coisas guardadas para dentro. As minhas redações da escola ficavam ruins porque eu não tinha coragem de escrever algo com verdade. O blog já é um grande passo.
Não pense que eu sou uma pessoa quieta, porque eu não sou, apenas deixo de falar quando não é muito necessário, mas na verdade é necessário para mim. Confuso, né? A timidez não é algo ruim, mas quando você a têm, tem de usar direito. Coisa que eu não faço. Já deixei até de ser educada por isso, que feio. :o
Falo com pessoas que eu conheço, gosto, etc. Além dessas também, só que é difícil. Aos poucos vou aprendendo a lidar com ela, sem perder o controle e sair gritando na rua.
Fim
Obs.: Não abandonem seus blogs! D:
Me fez perder algumas oportunidades importantes, e depois, fiquei muito arrependida. Perdi alguns sorrisos, alguns choros, não demonstrei a emoção quando era necessário. Quase explodi com tantas coisas guardadas para dentro. As minhas redações da escola ficavam ruins porque eu não tinha coragem de escrever algo com verdade. O blog já é um grande passo.
Não pense que eu sou uma pessoa quieta, porque eu não sou, apenas deixo de falar quando não é muito necessário, mas na verdade é necessário para mim. Confuso, né? A timidez não é algo ruim, mas quando você a têm, tem de usar direito. Coisa que eu não faço. Já deixei até de ser educada por isso, que feio. :o
Falo com pessoas que eu conheço, gosto, etc. Além dessas também, só que é difícil. Aos poucos vou aprendendo a lidar com ela, sem perder o controle e sair gritando na rua.
Fim
Obs.: Não abandonem seus blogs! D:
sábado, 15 de maio de 2010
É bom que 2 reais dá pra comprar um lanchinho...
No metrô, no meio de toda aquela gente, estava eu, subindo a escada rolante. No andar seguinte, fui passar pela catraca. Mas antes que eu passasse, vejo uma nota de dois reais cair ao chão. Fui rápida e peguei a nota.
- É do senhor?
- O quê?
- Esse dinheiro, você perdeu?
- Não, não é meu.
"Aaah não, custava dizer que era sua e levar embora?!", pensei. Nessas eu fico meio perdida. Estava desesperada, sem saber o que fazer. O que eu faço? Decido passar a catraca e ir pra aula, com o dinheiro na mão.
O dinheiro estava à mostra, caso alguém decidisse pegar da minha mão e sair correndo, assim eu me sentia menos culpada. Ou caso o dono e visse e simplesmente pedisse de volta. Mas eu sabia que isso não ia acontecer...
Saio do metro, passo pela avenida, atravesso a rua e estou prestes a chegar na aula. Quando de repente, ouço alguém dizer:
- É bom que 2 reais dá pra comprar um lanchinho, né?
- QUÊ?! - Eu respondo, no susto, e viro para o moço, que repetiu:
- É bom que 2 reais dá pra compra um lanchinho, eu disse.
- Você tá falando do que?
- Dos 2 reais que você pegou pra você.
- Mas eu não achei o dono! - Agora eu estava me sentindo REALMENTE culpada.
- É, mas você pegou pra você!
- Você faria diferente?
- Se eu não achasse o dono, sim.
"ENTÃO VOCÊ TÁ ME ENCHENDO O SACO POR QUE, MEMO?!" foi o que eu realmente queria dizer, mas não disse.
- Então, eu não estou errada.
- É, que nem uma vez eu estava no super mercado, ai eu não achei o dono...
Virei as costas e fui embora, ignorando o que ele dizia. Nunca mais pego um dinheiro perdido.
Mas no fim, eu comprei um sorvetinho.
Obs.: Como é bom atualizar o blog :)
- É do senhor?
- O quê?
- Esse dinheiro, você perdeu?
- Não, não é meu.
"Aaah não, custava dizer que era sua e levar embora?!", pensei. Nessas eu fico meio perdida. Estava desesperada, sem saber o que fazer. O que eu faço? Decido passar a catraca e ir pra aula, com o dinheiro na mão.
O dinheiro estava à mostra, caso alguém decidisse pegar da minha mão e sair correndo, assim eu me sentia menos culpada. Ou caso o dono e visse e simplesmente pedisse de volta. Mas eu sabia que isso não ia acontecer...
Saio do metro, passo pela avenida, atravesso a rua e estou prestes a chegar na aula. Quando de repente, ouço alguém dizer:
- É bom que 2 reais dá pra comprar um lanchinho, né?
- QUÊ?! - Eu respondo, no susto, e viro para o moço, que repetiu:
- É bom que 2 reais dá pra compra um lanchinho, eu disse.
- Você tá falando do que?
- Dos 2 reais que você pegou pra você.
- Mas eu não achei o dono! - Agora eu estava me sentindo REALMENTE culpada.
- É, mas você pegou pra você!
- Você faria diferente?
- Se eu não achasse o dono, sim.
"ENTÃO VOCÊ TÁ ME ENCHENDO O SACO POR QUE, MEMO?!" foi o que eu realmente queria dizer, mas não disse.
- Então, eu não estou errada.
- É, que nem uma vez eu estava no super mercado, ai eu não achei o dono...
Virei as costas e fui embora, ignorando o que ele dizia. Nunca mais pego um dinheiro perdido.
Mas no fim, eu comprei um sorvetinho.
Obs.: Como é bom atualizar o blog :)
sábado, 17 de abril de 2010
E pra onde foi tudo aquilo?
Quando eu era criança, a vida era tão mais fácil. Todas as coisas se ajeitavam no final.
Aprendi muita coisa, como: que ser o vilão da história não é o personagem mais legal; como soltar toda aquela imaginação presa na minha cabeça numa folha de papel; como a fauna e a flora são tão importantes quanto a gente.
"Mamãe, por que existe gente má no mundo?", "Não, Lúmina, você escreveu seu nome errado. Tá ao contrário. Seu nome não é Animul, né?", "É você que tá lendo errado!", "Não mata ele! Ele faz parte da natureza!"
Aquela simplicidade de ver os lugares, como um banco, um parque, e imaginar um mundo completamente diferente do que aquilo "realmente é". Coisas da minha infância que aconteceram, mas eu não sei se foram reais, pois minha imaginação ia muito longe.
Podia ensinar uma criança apenas um ano mais nova que você, o que você acabou de aprender, e, quando acaba de fazer cinco anos, dizer para os seus pais e irmãos : "Quando eu tinha quatro anos..."
Esperar o papai Noel de madrugada, mandar cartas pra ele. Ler gibis da Turma da Mônica e ganhar ovos de Páscoa. Brincar de espião e mamãe e filhinha. Fazer bolos e castelos gigantes de areia.
Mas, aí eu fico pensando, depois de lembrar todas essas coisas, me pergunto: Quando foi que tudo isso se foi?
E pra onde foi tudo aquilo?
Aprendi muita coisa, como: que ser o vilão da história não é o personagem mais legal; como soltar toda aquela imaginação presa na minha cabeça numa folha de papel; como a fauna e a flora são tão importantes quanto a gente.
"Mamãe, por que existe gente má no mundo?", "Não, Lúmina, você escreveu seu nome errado. Tá ao contrário. Seu nome não é Animul, né?", "É você que tá lendo errado!", "Não mata ele! Ele faz parte da natureza!"
Aquela simplicidade de ver os lugares, como um banco, um parque, e imaginar um mundo completamente diferente do que aquilo "realmente é". Coisas da minha infância que aconteceram, mas eu não sei se foram reais, pois minha imaginação ia muito longe.
Podia ensinar uma criança apenas um ano mais nova que você, o que você acabou de aprender, e, quando acaba de fazer cinco anos, dizer para os seus pais e irmãos : "Quando eu tinha quatro anos..."
Esperar o papai Noel de madrugada, mandar cartas pra ele. Ler gibis da Turma da Mônica e ganhar ovos de Páscoa. Brincar de espião e mamãe e filhinha. Fazer bolos e castelos gigantes de areia.
Mas, aí eu fico pensando, depois de lembrar todas essas coisas, me pergunto: Quando foi que tudo isso se foi?
E pra onde foi tudo aquilo?
terça-feira, 13 de abril de 2010
Confusão no silêncio
Uma mistura de sentimentos e pensamentos se juntam e vão para o meu estômago, revirando tudo. Já pensei inúmeras de como escrever essa cronica. Foi meu "assunto de cérebro" por muito tempo.
Bom, na verdade eu ainda não sei como vou escrevê-la, e também nem sei o que vou escrever. Mas sei que vou. Não tá entendendo? Eu também não. Mas continue lendo, e veja se vai dar em alguma coisa. Nós veremos.
Não é por tarefa de casa, nem obrigação. Eu apenas estava sem sono e decidi escrever alguma coisa. São 02:45 da manhã. A inspiração vem a qualquer hora, e faz o seu trabalho custe o que custar. Pelo menos para mim.
Hoje foi um dia interessante. O hoje ainda nem aconteceu direito... Então ontem. Ontem foi um dia interessante. É, foi sim, mas como eu posso começar? Já sei - posso dizer que um desses sentimentos rodando na minha barriga é de alegria. Estou feliz com as coisas pequenas que aconteceram ontem, coisas que me fizeram sorrir, no meio de adultos no onibus, cansados e com vontade de chegar em casa e dormir um pouco. Mas não é necessário contar, é?
Ansiedade também está nessa mistura. Uma das pessoas mais especiais para mim está pra chegar, e eu estou pra chegar num lugar super legal. Para quem ouve e não me conhece, parece besteira, mas como você sabe, a mistura é no meu estômago, não no seu. Então cuide do seu estômago.
O pensamento que estava incluso na lista era o de escrever essa cronica. O elemento X que fez minha barriga dar toda essa volta de 360 graus. Agora ele já está registrado, minha inspiração fez seu trabalho, e a famosa mistura se aquietou.
Bom, na verdade eu ainda não sei como vou escrevê-la, e também nem sei o que vou escrever. Mas sei que vou. Não tá entendendo? Eu também não. Mas continue lendo, e veja se vai dar em alguma coisa. Nós veremos.
Não é por tarefa de casa, nem obrigação. Eu apenas estava sem sono e decidi escrever alguma coisa. São 02:45 da manhã. A inspiração vem a qualquer hora, e faz o seu trabalho custe o que custar. Pelo menos para mim.
Hoje foi um dia interessante. O hoje ainda nem aconteceu direito... Então ontem. Ontem foi um dia interessante. É, foi sim, mas como eu posso começar? Já sei - posso dizer que um desses sentimentos rodando na minha barriga é de alegria. Estou feliz com as coisas pequenas que aconteceram ontem, coisas que me fizeram sorrir, no meio de adultos no onibus, cansados e com vontade de chegar em casa e dormir um pouco. Mas não é necessário contar, é?
Ansiedade também está nessa mistura. Uma das pessoas mais especiais para mim está pra chegar, e eu estou pra chegar num lugar super legal. Para quem ouve e não me conhece, parece besteira, mas como você sabe, a mistura é no meu estômago, não no seu. Então cuide do seu estômago.
O pensamento que estava incluso na lista era o de escrever essa cronica. O elemento X que fez minha barriga dar toda essa volta de 360 graus. Agora ele já está registrado, minha inspiração fez seu trabalho, e a famosa mistura se aquietou.
domingo, 11 de abril de 2010
Caixinha
Lista de coisas que estariam na minha caixa de infância:
- Uma FOTO da minha cachorra (não a própria)
- Meu álbum - tanto o de figurinhas, quanto o de fotos
- O CD que gravei quando era pequena, com as músicas que eu gostava
- Um Tamagotchi
- Meu caderno de desenhos
- Se desse, os meus amiguinhos da escola :)
Obs.: Caixinha grande essa, não?
- Uma FOTO da minha cachorra (não a própria)
- Meu álbum - tanto o de figurinhas, quanto o de fotos
- O CD que gravei quando era pequena, com as músicas que eu gostava
- Um Tamagotchi
- Meu caderno de desenhos
- Se desse, os meus amiguinhos da escola :)
Obs.: Caixinha grande essa, não?
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